segunda-feira, 31 de março de 2014

Manifestantes x Polícia

A quem interessa manter as discussões sobre as ações policiais em manifestações?
Ontem, vendo uma reportagem sobre uma nova “armadura” para uso policial em manifestações me surgiu uma vontade imensa de chorar.
Quão burros nós somos? Será que os pseudo intelectuais que se agigantam nas manifestações, sob a desculpa do efeito manada, são tão ignorantes quanto eu penso?
Durante a entrevista um Coronel da Polícia Militar do estado que estava apresentando o novo equipamento, disse que o novo grupamento está sendo treinado para suportar as provocações dos manifestantes sem reação, somente agindo quando do emprego de violência. Ele frisou ainda que a polícia tem que conseguir dialogar com os manifestantes.
Pergunto aos amigos... Qual o poder de negociação que um policial tem em manifestações populares? Quais dos pedidos dos manifestantes ele poderá atender? Baixar o preço da passagem do transporte coletivo, ou talvez criar novo regramento eleitoral, ou quem sabe ainda reduzir o impacto da corrupção em altos escalões do governo....
Respondo: nenhum, pois mesmo que a manifestação esteja exigindo segurança pública não cabe ao policial fazer a distribuição tática do efetivo da polícia observando as manchas criminais e áreas de interesse, pois este trabalho é de nível estratégico e político.
Quem tem que negociar nunca irá no seio da manifestação fazê-lo, mas mandará alguém para rechaça-la. A polícia é o braço coercitivo, ostensivo e repressivo do Estado, não é e nunca será o canal adequado para as negociações, ela é o que foi criada e treinada para ser. Não se enganem, a polícia que temos é reflexo da sociedade que criamos.
Manifestantes, uma parte de vocês cospe na polícia na manifestação mas inscreve-se em seu concurso, ou reza para ter um policial por perto quando passam por algum aperto. Vocês estão sendo manipulados pela mídia, acordem. O inimigo não é o policial que está lá cumprindo ordem. Os canais de comunicação estampam com letras garrafais quaisquer deslizes de policiais quando do enfrentamento em manifestações. Já se perguntaram o porquê? Quem controla a mídia tem o interesse de fomentar uma discórdia entre a sociedade e os policiais. Neste momento a mídia coloca como se toda a sociedade tivesse sido atingida. Por quê???
Após uma manifestação com emprego de força policial a mídia não foca na resposta que as autoridades competentes devem dar ao pleito da manifestação, mas sim aos eventos de combate durante o ato e sobre as políticas que devem ser alteradas no policiamento, no direito de livre manifestação e expressão. NÃO SE FOCAM NO PEDIDO SOCIAL.
Enquanto os pseudo Intelectuais acreditam que estão conquistando alguma coisa, uma mão maior, que está por trás de toda essa estrutura, com poderes sobre a polícia e a mídia, está na verdade plantando a ideia de que as manifestações conquistaram o que pediram, como se tivessem feito manifestação para pedir punição aos policiais que agiram nas manifestações. É isso mesmo, faz parte de um imbróglio proposital para confundir, dividir e conquistar.
Enquanto isso a única conquista das manifestações é o direito de novas manifestações, com menor emprego policial e com maior violência dos criminosos que se misturam. O pior não é nos venderem esta ideia, mas sim comprarmos como se fosse este nosso pleito, como se pudéssemos bater no peito e dizer, “pronto, conseguimos, tá vendo policiais babacas, nós somos poderosos, saímos às ruas agora sem policiamento”, tristemente respondo – Quanta ignorância!
Não sou contra manifestações, elas são o que de mais democrático existe, mas sou contra a violência, seja de um lado ou do outro, aquele que exige um direito não pode ferir o direito do outro à incolumidade de sua saúde.
O bolchevismo defendido por muitos “black blocs”, misturado e confundido com ideais revolucionários de “liberté, egatlité e fraternité”, criaram um novo conceito, o certo passou a ser errado, ferir o patrimônio de terceiro virou forma de demonstração de revolta, de revolução. O mundo dos politicamente corretos não tem livros de história.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

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